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"Quem quer atrair os cantos dos passarinhos não faz xó” |
Será
que apenas o fato de dar nome aos bois faz eles mugirem? Até parece que dessecar
um conceito da psicanálise faria o conceito falar e desvelar sua verdade. Mas
ele não aparece de forma própria na formalidade geográfica, e não se dita da
boca para fora; a página, o livro e a época de sua nomeação achando que é capaz
de saber as coisas. Seria a contextualização do conceito capaz de ser
apropriado pela fala de quem quer falar dos fundamentos da psicanálise. E como
será que nasce um conceito em psicanálise?
Parece que nasce da boca do analista, no caso
bem nomeado, da boca de Freud. O que será que Freud escutou que deu para nós
nomes e conceitos, o que fez sua escuta bem dizer o conceito, que é tão caro e
querido na transmissão da psicanálise? O que um analista escuta na análise que
faz pulsionar a própria voz; se pulsionar a seu silêncio, se pá num ato, e porque
não pulsionar uma interpretação e a construção em análise. O que Freud quis dizer ao fazer furo no real
com algo da ordem do pulsional?
Pensando a questão do conceito em psicanálise
retomei uma pergunta, que até o momento desconfio que vai me carregar uma vida;
a questão do que se escuta numa análise. Não foi ao acaso que na minha repetida
leitura do seminário onze; Os quatros
conceitos fundamentais da psicanálise, algo novo me pegou. Uma surpresa que
quer desvirginar um significante, precisamente na fala de Lacan intitulada; A presença do analista, ele abre sua
fala com a frase que se encontra numa caixinha de fósforo: “A arte de escutar
equivale quase à de bem dizer” (p.123). Há aqui uma passagem de uma arte para
outra, e também o seu retorno. Para nomear há de se escutar, para quem sabe
outro nome isso pode dá, afinando os fonemas e até as vistas. De bem dizer a
leitura muda, a o que Alain Didier-Weill aponta como a arte da tirada
espirituosa que dá vida a palavra morta.
Ao
propor questionar o que seriam os conceitos fundamentais da práxis da
psicanálise, Lacan nomeia quatro como fundantes. Quatro que giram e escutam a
transmissão da psicanálise, que fazerem parte dos bens do psicanalista, se
acaso bem dizer deles. Lacan questiona os conceitos para que os fundamentos não
entrem em um fundamentalismo, assim o que torna algo teórico é a capacidade de
reinventar sua prática. A nomeação desse quatros são a saber; inconsciente,
repetição, transferência e pulsão. Mas o que se sabe deles?
O
primeiro com o tempo da psicanálise na cultura virou quase sinônimo de Freud. O
inconsciente é diretamente ligado à psicanálise, mas um nome que existia antes
da descoberta freudiana pode ser facilmente transformado em dados fora do
acampamento freudiano. Lacan chega a diferenciar o inconsciente de Freud, até
onde esse conceito se fez da clínica e da psicanálise, ao o que Lacan chamou de
“nosso inconsciente”; o dito estruturado como uma linguagem. Com tempo
cronológico de repetir essa máxima, também algo se perdeu da potência clínica
da sua elaboração teórica. O que querem, os lacanianos dizer quando se dita
inconsciente estruturado como uma linguagem, muitas vezes, padecem da
experiência de falar em análise. De escorrer a cadeia de significantes, fazem
ditadura do conceito como se fosse possível evitar o tropeço. Felizmente a
experiência da análise faz o analista se mancar, para quem sabe, andar de novo
sobre o apoio dos tropeços.
O
segundo conceito, o de repetição, é mais uma surpresa da leitura estilosa de
Lacan sobre a obra freudiana. Parece que se jurava que viria o recalque, mas na
suspensão do material recalcado do que fizeram da teoria psicanalítica, Lacan
nos revela o poder da repetição em análise. Um nome que também há fora do campo
psicanalítico, mas não impediu Freud de revelar sua importância na experiência
da escuta do sintoma do falasser. Quem fala já não está mais engolido pelo
eterno retorno da religião de Gaia, como se fosse possível pôr a culpa num
instinto (- Não fui eu quem matou o outro; foi o meu veneno, ou minhas garras,
ou meus caninos afiados).
Quem
fala tem na falta uma responsabilidade a repetir, se encontrar a repetir pelas
palavras que se apropriam do faltoso ser. Do recordar, repetir, elaborar até a
compulsão a repetição, contorno do não realizável. Repetir a falar de como se
dá conta deste real, que parece que não dá para ninguém, pelo menos não de
frente. Um real que se dá nas voltas, como aquilo que retorna ao mesmo lugar.
Sobre
a transferência até um tempo recente achava que era um nome só da psicanálise,
talvez acreditava que só com ela se fazia transferência. Seria uma doce ilusão
histérica de querer desejar o desejo do pai Freud. Se sabe que na experiência a
transmissão da escuta vai além de Freud; se Freud deu a escutar o gregos, quem
sou eu para não ficar de quatro com Sócrates, se entregar ao banquete-bacanal
sobre o amor carnal-dá-alma?
Numa
pequena anedota clínica, na primeira entrevista preliminar, uma potencial
analisante, que nunca ouvira falar em psicanálise, questiona a forma de
pagamento. Quando pergunto como ela gostaria de me pagar, ela responde
rapidamente: “Quero pagar por transferência.” Me peguei aos risos, pois nesse
momento percebi que há também a transferência bancaria, portanto ela estava
certa. Ela sabia sem saber que sabia, que só há pagamento válido se houver
transferência. Na cultura há vários momentos transferências, mas o acolhimento
dela na psicanálise marca diferenças.
Diferente
de um banco, a psicanálise não trabalha com a alta do dólar, pois o acolhimento
em psicanálise não se trata em dólar o sofrer, e muito menos em meter a colher
onde não é chamado. Agradeço já aqui a escuta de um querido amigo, ao mostrar a
questão da letra, na ainda mal dita palavra acolhimento, (a) negação de colher.
Por isso, para bendizer o acolhimento, parto do método curioso de Freud, numa
busca de ser freudiano, recolho a origem etimológica da palavra. No dicionário
Lexikon de etimologia acolher é um verbo com o sentido de dar acolhida a,
hospedar, recolher, de origem do latim accolligere.
O dicionário morre ai, mas o que a origem do latim esconde foi necessário outra
busca; accolligere deriva da palavra
em latim colligere (Coletar, montar,
trazer; obter, adquirir, montar, acumular). Colligere
por sua vez deriva de outra palavra latina legere
(Ler; coletar e reunir). Como se não fosse suficiente, legere do latim deriva do grego legein
que é o verbo falar, que tem sua raiz leg-
na língua indo-europeia; que é tanto prefixo para falar quanto para colher,
colher a falar.
No
acolhimento se trata de colher a fala, os sintomas, os efeitos dela no corpo,
suas falhas e os nomes. Acolher implica até uma forma de receber e ler aquilo
que se coleta da fala do sujeito, que se contorna por outras nomeações causadas
pelos efeitos da escuta do desejo.
Admito
um susto diante da leitura dos textos de Freud; que persistem em me causar
efeitos de surpresa e sideração, que causa efeitos de mais ainda, paradoxalmente
quando acho que não dou conta...quero mais. Na inicial leitura de Psicopatologia da Vida Cotidiana, me
peguei atento ao fato que Freud decide fazer um livro com coletas de atos
falhos e lapsos, ele as coleciona fora dos seus atendimentos clínicos. Uma persistência
de Freud em escutar o inconsciente e principalmente de receber aqueles que
querem lhe contar o que esqueceram, mesmo que seja fora do set analítico.
Freud
sabe tocar o instrumento que se propôs a inventar, principalmente porque no
exercício da escuta psicanalítica ele toca e é tocado por ela. Tanto que se
propõe, em plenas férias de verão da sua clínica, ajudar um jovem rapaz a
retomar o porquê do esquecimento de um pronome em latim; aliquis. Sua única exigência é que fale sinceramente e sem nenhuma
crítica tudo que ocorrer sobre a palavra esquecida. No desenrolar da própria
interpretação do jovem esquecido, ele liga a palavra estrangeira com texto de
Santo Agostinho sobre as mulheres – em seguida ao São Januário – para retomar o
ritual do milagre impaciente de assistir o sangue do santo se liquefazer – até
pensar, para em seguida dizer, sobre a preocupação com a dama em que teve
relação sexual e na possibilidade do sangue que ainda não liquefez. Esqueceu
para ver se não nascia algo da ordem do inesperado.
Mas para chegar a este ponto, Freud se coloca
no lugar de espera da associação do jovem, que insiste em querer fazer parte da
coleção e investigação freudiana. Freud chega a propor que se for difícil falar,
não precisa ser naquele momento. Pois é impossível forçar a falar, mas quem
sabe questionar. Como pedir um tempo, num até então simples conversa com um
conhecido companheiro de viajem, um tempo para se abrir e para colher o que
conseguir falar. Faz até a viajem passar por outro lugar. E Freud não estava de
férias de verão!? Que força constante é essa que não para de colocar Freud a
investigar o inconsciente e acolher a fala?!
Parece
que esse lugar do analista é invocado, independente do horário e das férias,
com um lugar privilegiado quando é dado pela fala do analisante no set de
análise. Até o momento os conceitos de inconsciente, repetição e transferência,
apesar dos nomes estarem na cultura como outra coisa, é de Outra coisa que se
utiliza deles na análise, outra cena além das encenações do cotidiano. Algo que
pulsa o ouvido a escutar, mexer a boca, para quem sabe o suposto sujeito
obtenha fala. Por falar em outra cena, que obsceno conceito é a pulsão, sempre
me fez questão essa nomeação. Que diabos de nome é esse Trieb! De que tribo Freud o invocou para falar do que escuta e vê,
caga e fala, é vida e é morte.
Conceito que parte de uma experiência clínica;
clínica porque advém de uma modernidade que acredita em um espaço que hospeda o
sofrer, que acolhe os acudidos de algum sofrimento, e experiência porque o
desvelar do sofrer mostra outros espaços para além da hospedagem dos abatidos.
Muitos abatidos de um mal entendido, que achavam que a dor física não teria
metas e linguagem. Como se o corpo não estivesse metido na própria língua que o
fala, o corpo se torna alvo e fonte desses ditos de um tempo pragmático.
Tais
corpos tomam formas submetidas a um saber dominado pelo poder hospitalar. Como
bem alerta Foucault no livro O Nascimento
da Clínica; a medicina surge para afundar o sofrer sob uma linguagem
especifica e apenas falada por aqueles que dominam o grego e o latim, assim não
permitiria o acesso da experiência de cura para o doente, lhe era impossível
nomear com sua própria língua o que sentia.
Antes
da fundação do saber médico, se hospedavam os viajantes, sujeitos de outras
doença e outros nomes, que no processo de cura e acolhimento da hospedagem
podiam dizer pelo que passaram. Assim estavam presentes para acolher os de fora,
outros estrangeiros do próprio corpo, que consequentemente com o tempo, saberiam
dizer do que sabiam.
Quando
algo nasce, como o conceito de pulsão, há de que nomear isso, com certeza não
para domar, mas para passar um dom da experiência de escutar, dom porque não se
ganha sem doar da própria carne. E como Freud sacou o nome pulsão do bolso,
parece que ele foi abatido por tal conceito na sua escuta, na sua transa com a
própria psicanálise, uma transa constante, Konstant-Fick.
Se as nomeações, que vem da língua alemã de Freud, sofreu consequências da
traição de traduzir Trieb para o
inglês Instinct, porque será que a
experiência da análise não invoca nomes da própria língua local por onde a
psicanálise dá presente? Nomes dados pela zona erógena por onde a psicanálise
excita psicanalistas em sua transmissão.
Se
no presente a psicanálise se dá no Brasil, basta fazer estatística de
congressos e dos estrangeiros que vem falar da transa deles com ela todos os
anos, ainda há tempo para ficar servindo da traição? Com traduções
atualíssimas, ditas direto do alemão que mantem o instinto esperando que isso
pulsione um saber já sabido. Porque foi previamente lido pode se jogar no lugar
do analista sem conflito? Amarga ilusão trocar o saber instintoido no lugar da experiência clínica, lugar que conta com um
saber inventado pelo próprio sujeito, até então falado e que quer passar a
falante. Digo o instintoido para
nomear instituição instituída na base de um conceito biologizado como o
instinto, ilusão positivista para garantiria uma saber que não precisaria
passar pela experiência, já que a pulsão é da ordem de uma transmissão.
Experiência
que modifica as formas, forminhas de estudo, torções de como se lê o texto
freudiano; acho que é por ai que nasce um estilo. Lacan nas páginas iniciais de
seu Escritos já convocava os bem aventurados a se colocarem um tanto de si nos
deslocamentos da leitura de seu texto, se afetar pelo objeto a, aquele que há
como causa de desejo. O dom de escuta viria de dar algo da própria carne. Pulsão
pulsa para quem anima sangrar. Passagem do latim para o liquefaz, a pulsão
invoca para aqueles que arriscam furar o próprio instrumento da fala, se fazer
flauta.
Quando
Eduardo Verano no seu livro; O Nascimento
da clínica (xará de Foucault) propõe dar a psicanálise a linguagem de
Goiânia, fazer ela falar pelo goianês, ocorre uma provocação de invocar a falar
a própria língua do saber caipira. Fazer o sujeito em goianês cair e pirar, já
que é da experiência do corpo falante que a clínica psicanalítica nasce, uma
clínica que nasce de um melhor dito do que a denúncia de Foucault. Pois parte
de que o saber está em quem fala para dizer do que sofre.
Há
aqui um acolhimento, colhimento das palavras, que me tirou da ilusão de que psicanálise
só falava alemão e francês. Na verdade
nem nas metrópoles cosmopolitas do país se precisa ir para se fazer cair e
deslocara do sofrer para o falasser. Não é fugindo do país que se troca de pais.
Fazer falar na língua materna em análise é cair pai e mãe, joga-los do balde
mas mantendo a água. Um banho que permite que o sujeito pira nas surpresas da
escuta que não encerra de pulsar, há um mais ainda dá própria conta. O instrumento
de buracos surge, e o acolhimento não é de colocar os dedos onde não é
convocado a tocar. Mas sim pela escuta que se toca, por um som que se liquefez
o ser alguma coisa para alguém. Seria ocupar esse lugar que a pulsão invocante
invade o analista e de repente o que era cê(é)errado se fez diversidade em
cerrado. Um ser-errado é inventado, parido das invocações do desejo e acolhidos
na análise.
Para
melhor dizer sobro acolhimento e a pulsão invocante recorro as artes, que mesmo
na traição da tradução, conseguem afetar qualquer falante na mais ordinária que
seja sua língua de origem. Na peça Hamlet de Shakespeare, após o corte da
encenação dos atores para a côrte da Dinamarca, por terem provocado mal-estar
ao Rei, tio de Hamlet, vieram os músicos para esquecer o mal provocado pelo
teatro. Mas para Hamlet a música veio para celebrar a descoberta da verdade, o
desvelamento pelos efeitos da náusea do Rei ao ver o que seu sobrinho sabia.
Hamlet se coloca a tocar a flauta com a chegada dos músicos. Todavia o Rei já desconfiado
do saber de seu sobrinho, havia convidado dois “amigos” de Hamlet para
investigar e arrancar as palavras da boca do príncipe, assim seria possível
acusa-lo de louco e envia-lo para terras estrangeiras.
No
momento musical, Rosencrantz e Guildenstern, procuram arrancar as falas de
Hamlet, não conseguem conquistar a confiança do príncipe. Ainda mais por não
toparem o pedido para que toquem com ele a flauta, para que se toquem e assim permitam
receber o que ele tem a falar. Guildenstern se acusa, em falsa humildade, que
não sabe tocar o instrumento; lhe falta perícia. Como resposta em cólera Hamlet
revela:
HAMLET:
Pois veja só que coisa mais insignificante você me considera! Em mim você quer
tocar; pretende conhecer demais os meus registros; pensa poder dedilhar o
coração do meu mistério. Se acha capaz de me fazer, da nota mais baixa ao topo
da escala. Há muita música, uma voz excelente, neste pequeno instrumento, e
você é incapaz de fazê-lo falar. Pelo sangue de Cristo!, acha que eu sou mais
fácil de tocar do que uma flauta? Pode me chamar do instrumento que quiser –
pode me dedilhar quanto quiser, que não vai me arrancar o menor som... (p.82)
Para se ocupar do lugar do analista
e fazer presente a abertura do inconsciente, tem que se tocar que há uma música
em cada um que elege um analista para poder falar. Seja o instrumento que for,
o analista deveria no mínimo se lambuzar, acolher; o torto e a fala errada. Se
mancar em tropeços que permitem direcionar a dissonância. Para onde? Para onde
a música levar. Isso não é fácil, por mais que parece que todos falam
português, tem algo que faz cada sujeito falar uma outra língua, desconhecida
até mesmo para o próprio falante; a lalação não faz parte da erudição. Nisso a
analista tem que topar ser invadido, por uma libido, um investimento, uma
escuta quase alucinante advinda da pulsão invocante, repito, isso não é fácil. Quem
dera ser invadido em cada sessão e com todos que procuram analise.
Ainda
mais no tempo pragmático de estudar, para ver onde tudo isso dá. (Aí, que
vontade de ler e controlar o instrumento, nomear as notas, antes que elas me
notem!) Ainda bem que carrego a preguiça que e ao mesmo tempo me atiça a
esperar o tempo de escuta. Parece que o acorde só acorda para aqueles que estão
de acordo a dedilhar com a própria carne, fazer buracos soarem o bendizer. Há o
tempo ao tempo de ler, de colher e quem sabe nomear com a própria língua. Como
benpoetizou Norton em um seminário na Fazenda Freudiana; “Quem quer atrair os
cantos dos passarinhos não faz xó”.
Hélio Neiva*
*Primeira oficina que realizei na Fazenda Freudiana de Goiânia, sobre a direção de formação de Eduardo Verano
BIBLIOGRAFIA:
DIDIER-WEILL, A.
Nomes-do-pai. Ed. Contra Capa, 2015,
Rio de Janeiro-RJ.
FREUD, S. Psicopatologia da vida cotidiana. In:
Obras Completas de Sigmund Freud, Vol. VI. Ed. Imago, edição standard
brasileira, 1996: Rio de Janeiro-RJ.
ISRAEL, L. Mancar não é pecado. Ed. Escuta, 1994:
São Paulo-SP
LACAN, J. O Seminário, livro 11: os quatros conceitos
fundamentais da psicanálise. Ed. Zahar, 2009: Rio de Janeiro-RJ.
MICHEL, F. O Nascimento da Clínica. Ed. Forense
Universitária, 2006. Rio de Janeiro-RJ
SHAKESPEARE, W. Hamlet. Ed. L&PM, 2014. Porto
Alegre-RS.
VERANO, E. Psicanálise: o nascimento da clínica.
Ed. Cânone Editorial; Fazenda Freudiana de Goiânia, 2006. Goiânia-GO.